Quem somos
História
Em 1988, a APOIAR, Associação de Apoio aos Ex-combatentes Vítimas do Stress de Guerra,surgiu da iniciativa de um grupo de técnicos e de pacientes sujeitos a terapia de grupo, nos Serviços de Psicoterapia Comportamental do Hospital Júlio de Matos. Os grandes impulsionadores desta Associação foram o Dr. Afonso de Albuquerque e a Dra. Fani Lopes.
Em 1994 é legalmente constituída como Instituição Particular de Solidariedade Social, com o Estatuto de Utilidade Pública, em 1997 a Direcção na altura decide alugar um espaço na Avenida de Roma, tendo permanecido até 2003. Em acordo com a Câmara Municipal de Lisboa são concedidas à APOIAR novas instalações no Bairro da Liberdade.
Actualmente, dispõe de vários apoios, desde social, clínico (clínica geral/psiquiatria) e psicológico, comparticipados através do protocolo celebrado ao abrigo da lei 50/2000, que instituiu a Rede Nacional de Apoio às Vítimas do Stress de Guerra, com o Ministério da Defesa Nacional. É ainda realizado apoio jurídico, no âmbito dos processos de qualificação DFA por stress de guerra, concedido aos sócios gratuitamente segundo os estatutos e não pelo Protocolo.
Jornal APOIAR
A APOIAR tem um jornal bimestral, sendo o único órgão de comunicação social em Portugal que se dedica quase inteiramente à problemática da Guerra Colonial, do “Stress de Guerra” e dos direitos dos seus associados. É de referir que a presente publicação atingiu já uma tiragem média de 8500 exemplares anuais, que são enviados gratuitamente para casa dos sócios e de muitas organizações particulares e públicas.
Convívio
É um local onde os sócios conversam e convivem e, sobretudo, onde podem pousar a cabeça num ombro amigo nos seus momentos de sofrimento e solidão. Na sala de convívio existe televisão, computadores com ligação à Internet, sistema de vídeo, xadrez, damas, cartas, entre outros. Existe um salão de convívio, onde são proibidas bebidas alcoólicas.
Reivindicações das Mulheres
Uma das bandeiras da APOIAR tem sido o reconhecimento do PPST secundário ou Perturbação Secundária de Stress Traumático (STSD), problema que afecta os familiares das vítimas de PPST e carece de reconhecimento igualitário. Para o efeito a Direcção já apresentou uma série de reivindicações expostas no Grupo de Ajuda Mútua das mulheres e que se prendem essencialmente com a criação de legislação que as inclua. Entretanto o Ministério da Defesa já começou a autorizar e a financiar o acompanhamento clínico das mulheres e filhos dos ex-combatentes da APOIAR e restantes associações, dentro do protocolo da Rede Nacional de Apoio, fazendo jus assim a uma reivindicação de longa data.
Relações Internacionais
Visamos manter relações de cáracter permanete com os emigrantes, os “Vet Centers” Americanos e com associações das antigas colónias, assim como a Federação Mundial dos Antigos Combatentes (FMAC).
Actividades
São desenvolvidas actividades lúdicas, almoços de convívio, tertúlias, viagens, acampamentos e toda uma série de actividades pelas quais os sócios se interessem e que funcionam como terapia ocupacional. Desta forma, criam-se condições para que se estabeleçam relações de amizade e de entreajuda, onde os utentes e os seus familiares convivam mais intimamente.
As Barreiras Invisíveis
As Barreiras Invisíveis à reintegração da pessoa deficiente, nomeadamente quando esta se confunde com "loucura", nos termos e com toda a carga negativa que esta palavra contém, é uma das razões do sofrimento dos nossos sócios que, apesar de tudo o que possam dizer, são pessoas com dignidade e que não devem ser excluídas socialmente. Por isso envidamos todos os esforços para a sua reinserção na sociedade.
Quotas e Donativos
QUOTAS
A quota mínima anual poderá ser paga na sede da associação ou por cheque ou vale postal, enviados pelo correio com a indicação do nome e do número de sócio. Poderá também pagar através de transferência bancária, no multibanco ou homebanking, para o seguinte IBAN CGD: PT 50 003507520000157233024
No descritivo da transferência coloque o seu nº de sócio. Ex: “Quota APOIAR 1234” ou “Quota 1234” NOTA IMPORTANTE: Envie SEMPRE o comprovativo da transferência, por e-mail ou correio.
ATENÇÃO:
A partir de 2019 a quota anual passa a 40 euros