Caros associados:
1 – Os cortes no Orçamento Geral do Estado podem vir a afectar as verbas atribuídas ao Ministério da Defesa com consequências inerentes para os ex-combatentes com PTSD (stress de guerra). A pensão pela C.G. Aposentações pode ser afectada a qualquer momento, à semelhança de outros direitos adquiridos.
2 – A tramitação dos processos retira direitos adquiridos votados na Assembleia da República.
Modelo 2 e Admissão na Rede Nacional de Apoio: a proposta de revisão a este documento, discutida na Comissão Nacional de Acompanhamento no dia 24 de Outubro, pode agravar a perda de direitos adquiridos por uma Lei da República aprovada por maioria absoluta no Parlamento. Quando diz no prólogo:
– O presente relatório pretende ser um documento minucioso e bem fundamentado, cuja objectividade deve estar sempre presente destinando-se ,não só a especialistas, mas também a profissionais não ligados à saúde mental.
A entrada de não especialistas. Quem são estes? Juristas, sociólogos, militares de carreira, escriturários… Quem são??
As conclusões e objectividade devem estar sempre presentes mas não podem ser postas em causa ou modificadas por profissionais não ligados à Saúde Mental como tem acontecido até hoje. Documentos científicos que levam anos a elaborar não podem ser postos em causa. Relatórios finais que os técnicos de saúde elaboraram não pode ser modificado por profissionais não ligados à saúde mental. O próprio diagnóstico da doença é posta em causa. Sem acontecimento traumático não se pode realizar o diagnóstico’. Ou reconhecemos as instituições, os técnicos especialistas, o seu trabalho de investigação ou estamos perante um caso grave de democracia.
3 – Ex-combatentes e familiares (filhos e mulher) são as primeiras vitimas do desemprego em Portugal.
A maioria são os mais pobres da sociedade. Rendimentos baixíssimos, debilidade económica, famílias destroçadas, suicídios, etc.
Os responsáveis pela gestão dos processos com 14 anos de espera têm que ser responsabilizados.
Discussão na próxima Assembleia Geral dia 12 Novembro, 10:00 na sede da APOIAR.
Concentração de militares no mesmo dia, à tarde, às 15:00 no Rossio.
Não faltes! A tua presença é importante.
Este é um problema que também é teu.
O Presidente da Direcção.
João Sobral