Situação da APOIAR – Comunicado do Presidente da Direção

Caros associados da APOIAR

A Associação de Apoio a ex-Combatentes Vítimas do Stress de Guerra, tem vindo nos últimos dez anos a cumprir o protocolo assinado com o Ministério da Defesa, que prevê o apoio: clínico, psiquiátrico e social aos ex-combatentes vítimas de stress pós traumático por exposição ao combate ao serviço de Portugal, assim como aos seus familiares. Até hoje nunca falhamos nos prazos de entrega dos orçamentos ou outras informações solicitadas. Substituímos o Estado no apoio aos ex-combatentes doentes.

Este apoio desenvolvido na Apoiar depende de uma verba, disponibilizada pelo Ministério da Defesa, com a qual a associação paga aos funcionários administrativos, técnicos de saúde e serviço social para que prestem esses serviços, assim como todo o material necessário para funcionar e fazer cumprir o protocolo.

A APOIAR, tem vindo nos últimos dez anos a cumprir o protocolo assinado com o Ministério da Defesa na sua totalidade, sem falhas.

Esta verba ainda não foi paga em 2012. Neste momento está em causa o regular funcionamento da associação

Nos últimos cinco anos até Novembro de 2011 os pagamentos têm sido feitos pelo Ministério da Defesa, regularmente, , como prevê o protocolo, Em duas tranches que, salvo uma diferença de uma ou duas semanas, sempre foram transferidas em Maio e Novembro, ”tornou-se a norma” como orientação de gestão da Apoiar.

Com o atraso verificado entramos em situação de rutura de tesouraria. A Associação não está em condições de cumprir com o protocolado e os seus funcionários não estão em condições de continuar a trabalhar sem receber. Os seus colaboradores e fornecedores não recebem há dois meses completos e já entraram no terceiro mês
.

O regular funcionamento de telefones, fax, limpeza, luz, água, etc. está a ser suportado pela conta pessoal da Direção .

A Direção da Apoiar agradece toda a compreensão e disponibilidade de todos os colaboradores e fornecedores. Compreendemos os problemas do País mas não deixamos de realçar que os ex-combatentes doentes com PPST já estão em crise há décadas. Lamentamos termos sido colocados novamente no final da fila quando o inverso é que devia ser a norma.

No fecho deste jornal, a 2 de julho a situação ainda não foi regularizada.

O Presidente da Direção da APOIAR, João Sobral 
 
(Publicado no Jornal Apoiar nº 75)

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